A maior descoberta de minha vida

A maior descoberta de minha vida


Descobri que o que sou mesmo é “INVENTOR”

Invento consertos e soluções

Invento músicas, letras e instrumentos

Invento artes plásticas e reinvento coisas do lixo

Invento poesias e poéticas...

Invento tanto, todos os dias,

Que desconfio ser eu minha maior invenção.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Cotidiano (ode às vezes)




Às vezes, tristeza

Às vezes, nada ...

Às vezes, recomendo que me deixem!

Não quero mais AS VEZES!

Não à “As vezes” intransigentes que cegam ...

Às vezes, respondo o meu sono e minha apatia meticulosa.

Às vezes, repetidas vezes, dou meu sufocamento e pra onde olho a vista bate... tudo é próximo.

Às vezes há frestas entre um dia e outro e algumas iluminuras aparecem ...

São fantásticas visões improváveis,

São artes líquidas que soturnas descobrem seus caminhos.

Sangues rarefeitos imbuídos de oxigênio e sonho. Às vezes transbordam e multiplicam infinitas vezes e mancham:

- Marcas rupestres num cotidiano fatídico e urgente.

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