Cotidiano (ode às vezes)
Às vezes, tristeza
Às vezes, nada ...
Às vezes, recomendo que me deixem!
Não quero mais AS VEZES!
Não à “As vezes” intransigentes que cegam ...
Às vezes, respondo o meu sono e minha apatia meticulosa.
Às vezes, repetidas vezes, dou meu sufocamento e pra onde olho a vista bate... tudo é próximo.
Às vezes há frestas entre um dia e outro e algumas iluminuras aparecem ...
São fantásticas visões improváveis,
São artes líquidas que soturnas descobrem seus caminhos.
Sangues rarefeitos imbuídos de oxigênio e sonho. Às vezes transbordam e multiplicam infinitas vezes e mancham:
- Marcas rupestres num cotidiano fatídico e urgente.
vi.andante
ResponderExcluirde lama
e pó
o sonho
[fervilha
nas
artérias]